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Chacina em Arapiraca: mais dois envolvidos são presos

Suspeitos afirmaram a polícia que foram ameaçados por autor do crime e ajudaram a esconder os corpos

Por Redação 21/04/2024
Chacina em Arapiraca: mais dois envolvidos são presos
Suspeitos foram presos em Sergipe (Foto: Reprodução)

Mais dois envolvidos nas quatro mortes no sítio Laranjal, localizado em Arapiraca, foram presos neste sábado (20). Em depoimento, os suspeitos, um sobrinho do acusado e seu amigo, alegaram que a participação deles foi sob ameaça e apenas ocultaram os cadáveres. 

Segundo o parente de Regivaldo da Silva Santana, conhecido como Giba,  ele teria se descontrolado após os homicídios e apontou a arma para os dois dizendo que mataria eles se não o ajudassem. No entanto, conforme foi relatado pelo   delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), Gustavo Xavier, o assassino contou outra versão dos fatos, dando a entender que a dupla já estava no local e sabiam o que iria acontecer com as vítimas.

"Os dois indivíduos que foram trazidos por nossas equipes, do estado de Sergipe, informaram que não sabiam explicar a motivação, simplesmente, eles estavam dentro do quarto da residência e ouviram uma discussão entre o Giba e os dois homens, que já estariam posicionados no chão da sala, o Giba no meio deles e as duas mulheres, cada uma de um lado", conta o delegado.

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Ainda de acordo com a Polícia Civil, os envolvidos alegaram que só fugiram para Sergipe com medo de serem mortos, já que presenciaram a chacina e a todo momento o principal acusado os ameaçava. A contradição dos depoimentos volta a tona, quando nenhum dos dois soube explicar como ocorreu  a fulga, além de não saberem informar o que estavam fazendo junto com o empresário na casa das vítimas.

Corpos foram encontrados em uma cacimba 

As quatro vítimas, identificadas pelos nomes de Letícia da Silva Santos, de 20 anos,  Lucas da Silva Santos, de 15 anos, Joselene de Souza Santos, de 17 anos e Erick Juan de Lima Silva, de 20 anos, foram encontradas dois dias após o crime.

A polícia havia recebido denúncias sobre um tiroteio na zona rural e sentiu o mal cheiro vindo da cacimba, os corpos estavam amontoados e com marcas de tiros na região da cabeça e braços.

Os homicídio aconteceram entre a madrugada de sábado (13) e Reginaldo, que é atirador desportivo (CAC) acabou sendo preso na última sexta-feira (19).

Os três envolvidos devem continuar detidos e podem responder por crimes de homicídio e ocultado de cadáver.