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Após abusar das filhas gêmeas adotivas, pastor evangélico é preso em Pernambuco

As vítimas foram abusadas por sete anos

Por Redação 10/07/2024
Após abusar das filhas gêmeas adotivas, pastor evangélico é preso em Pernambuco
(Foto: Reprodução/ Internet)

Um pastor evangélico de 79 anos, acusado de cometer o crime de estupro de vulnerável contra suas duas filhas gêmeas adotivas, foi preso nessa terça-feira (9) na cidade de Amaraji, localizada em Pernambuco. As vítimas foram abusadas sexualmente dos sete aos 14 anos.

De acordo com as investigações de Welber Cardoso, que é chefe de operações do Núcleo de Investigação Especial (Niesp), revelaram que o acusado é pastor há 30 anos e vivia normalmente em Amaraji. Os abusos teriam começado quando as meninas tinham sete anos e a família ainda morava em Itaquaquecetuba, em São Paulo.

Segundo relatos, os últimos abusos que o pastor cometeu contra suas filhas adotivas foi em maio de 2022, quando elas tinham 14 anos. Os estupros ocorreram na casa da família, localizada em um sítio na zona rural de Craíbas. O pastor é natural de Caruaru, mas viveu 50 anos em São Paulo, onde constituiu família e teve três filhos.

Após a morte da primeira esposa, conheceu a mãe das vítimas, com quem se casou e adotou as gêmeas. Os crimes continuaram após a mudança para Craíbas, quando ele se aposentou. Ao completarem 14 anos, as meninas compreenderam a gravidade dos abusos e denunciaram os crimes à irmã mais velha, que ajudou a expor o caso e buscar justiça.

O caso chegou ao conhecimento do Niesp através de um comentário da irmã das vítimas na rede social da Polícia Civil de Alagoas. Após dois anos pedindo ajuda, a denúncia foi investigada e resultou na prisão do autor. Ele foi preso em casa, o que causou surpresa na comunidade devido a sua reconhecida reputação.

Durante a prisão, ele confessou os crimes e alegou que era aliciado pelas filhas. A atual esposa do pastor disse que não sabia da prática do crime. Ela tinha dois anos de convivência com ele e também foi surpreendida com a prisão.

Após a prisão, ele foi conduzido à Delegacia de Amaraji e, posteriormente, transferido para a Central de Polícia de Arapiraca, onde aguarda audiência de custódia. A ação contou com o apoio da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), sob a coordenação do delegado Thales Araújo.