Caso Ana Beatriz: Polícia procura por corpo de recém-nascida
Parece que o sequestro da pequena Ana Beatriz, desparecida há três dias, não passou de uma cortina de fumaça para algo pior. A Polícia Civil, por meio da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), confirmou na tarde desta segunda (14) as buscar pelo cadáver da bebê.
Segundo o delegado Igor Diego, as investigações tomaram esse rumo devido as contradições nos depoimentos de Eduarda Silva de Oliveira, mãe da bebê de apenas 15 dias. O delegado também informou que mesmo partido por essa vertente, as investigações seguem em sigilo e a partir de agora as equipes da Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros estão fazendo varreduras na região próximo onde a criança morava.
Ainda conforme as autoridades, o corpo de Ana Beatriz pode ter sido descartado dentro de sacolas plástica, no entanto, a polícia não confirmou se a mãe pode ter envolvimento no possível homicídio.
"A gente tem algumas linhas de investigação e, uma delas, é de que essa criança pode ter falecido e o corpo ter sido descartado ali no perímetro próximo da residência dela. O objetivo hoje é a gente verificar esses pontos, entrar também em algumas residências, quintal das casas. Já providenciamos, os moradores já estão cientes que vamos fazer isso. As equipes da PC e PM. Temos no ambiente lá uma cisterna, que pode ter sido jogado também, queremos verificar. Vamos fazer uma varredura na área", disse Igor Diego, responsável pelas investigações.
Até o fim de semana, a polícia ainda acreditava no sequestro e um dos "envolvidos" chegou a ser preso, mas ele afirmou ser despachante e conseguiu provar que estava em serviço. Na manhã desta segunda-feira, o caso tomou outros caminhos e toda a situação dita no início pode ter sido "criada" pela mãe.
Vale lembrar que, mesmo com a procura pelo cadáver da bebê, não anula o fato do desaparecimento e a conclusão do caso pode estar próxima.
"Estamos num momento crucial, o mais importante das investigações. Esperamos que, até o fim do dia, possamos esclarecer tudo e apresentar ao Brasil o que realmente aconteceu", destacou o delegado. O delegado João Marcello, que também participa da força-tarefa.
Os depoimentos contraditórios foram a base para o questionamento sobre a possível morte de Ana Beatriz. A polícia também informou que mais detalhes devem ser divulgados até o fim das buscas pela cidade de Novo Lino.