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Unimed reforça importância dos cuidados com a gestação no Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna

Data alerta para prevenção, acolhimento e acesso à saúde de qualidade para gestantes mesmo após o parto

Por Redação com assessoria 28/05/2025
Unimed reforça importância dos cuidados com a gestação no Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna
Cresce número de gestantes que fumam no Brasil. (Foto: Fotorech/Pixabay)

O Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna, lembrado em 28 de maio, é um marco para refletir sobre os desafios ainda existentes na assistência à gestação e ao parto no Brasil. A data destaca a urgência de ações de saúde que priorizem o cuidado integral à mulher antes, durante e após a gestação, como o programa Novo Jeito de Nascer, desenvolvido pela Unimed Maceió.



Vale explicar que, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), a mortalidade materna refere-se à morte de uma mulher durante a gravidez ou no período de até 42 dias após o término da gravidez, devido a causas relacionadas ou agravadas pela gestação. Esse é um indicador crucial da saúde pública e da qualidade da assistência obstétrica.



Ao longo do ano, a Unimed Maceió realiza encontros mensais com as gestantes do programa, com o objetivo de proporcionar uma vivência acolhedora e segura no momento do parto, estimulando o parto normal, evitando cesarianas desnecessárias e prestando informações baseadas em evidência científica, cruciais para a diminuição da probabilidade de morte materna.



A médica obstetra Robertta Lins, coordenadora do Novo Jeito de Nascer, esclarece que um pré-natal baseado em evidência científica e assistência obstétrica adequada é essencial para a redução da mortalidade materna.



O Novo Jeito de Nascer teve início com a participação da Unimed Maceió no projeto Parto Adequado, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Ministério da Saúde, em parceria com o Hospital Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI).



Índices nacionais são preocupantes

Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), as principais causas obstétricas diretas de morte materna no Brasil são as síndromes hipertensivas, hemorragias, infecções puerperais e complicações decorrentes do aborto, que, juntas, respondem por 66% dos óbitos maternos no país.



Atualmente, o país registra 57,7 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos. A meta é reduzir esse número para 30 mortes, até 2030, conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).