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Canadá mira acordo com Mercosul para reduzir dependência dos EUA

País também mantém conversas com a China para lidar com desafios da política de tarifas

Por Agência O Globo - 18/07/2025
Canadá mira acordo com Mercosul para reduzir dependência dos EUA
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O ministro de Comércio Exterior do afirmou nesta quinta-feira que o pais e o estão interessados em avançar em negociações para um acordo. As conversas representam mais uma iniciativa de países afetados pela ofensiva tarifária do presidente dos , , na busca por novos parceiros comerciais.

Guerra comercial:

Pressão, diagnóstico e retaliação:

Em paralelo, o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, segue em tratativas em busca de um acordo comercial com Trump até a data de 1º de agosto após o presidente americano . Ainda assim, o Canadá busca reduzir sua dependência em relação aos EUA.

"Tive conversas com o ministro das Relações Exteriores do , e há interesse em realizar diálogos sobre o Mercosul", disse o ministro Maninder Sidhu em uma entrevista, segundo a agência Reuters.

Não é a primeira vez que o Canadá e o bloco que inclui Brasil, , e se engajam em tratativas para um acordo. Mas Ottawa tenta agora abrir o leque de opções entre parceiros comerciais.

Na mesma entrevista, o ministro indicou que o Canadá também está interessado em negociar com a China .

"Com a China existem oportunidades, existem desafios", afirmou o ministro, segundo a Reuters.

Não é só o café:

O Canadá conta com 15 acordos de livre comércio com 51 países. Eles representam acesso a 1,5 bilhão de consumidores. E a perspectiva é que o país procure ampliar esses laços nos próximos meses.

Em maio, as exportações canadenses para os EUA representaram 68% do total. O resultado representa uma queda na comparação com a média mensal de 75% registrada no ano passado.

Nesta semana, a (UE) também sinalizou que.

O principal negociador da UE, Maros Sefcovic, afirmou a repórteres na segunda-feira que existe "um novo senso de urgência" para lidar com a questão tarifária. Contatos com nações como Canadá e Japão podem incluir uma possível coordenação, segundo a Bloomberg News.