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Pacientes imploram por socorro em instituição filantrópica de AL

Pacientes relatam negligência e péssimas condições de atendimento

Por Em Tempo Notícias 03/09/2025
Pacientes imploram por socorro em instituição filantrópica de AL
Setor da unidade hospitalar (Foto: Reprodução)

O atendimento de excelência e respeito aos pacientes da Santa Casa de Misericórdia de Maceió há muito tempo foram substituídos pelo descaso. A preocupação é com as obras faraônicas como construções de megas estacionamentos que faturam alto. Enquanto isso, faltam profissionais especializados nos ambulatórios, nos atendimentos de emergência, investimentos em equipamentos inclusive em material de insumo básico e pacientes que sofrem nas enfermarias bancadas por planos de saúde particulares. A mais nova vítima da instituição filantrópica é o paciente Diogo OrestesMurta, que deu entrada no dia 28 de julho com fortes dores na perna esquerda. No dia anterior (27) foi verificado, através de imagem de ressonância que existe uma hérnia de disco extrusa (L4-L5),tocando o nervo e que não houve melhora com tratamento conservador, com comprometimento neurológico em progressão, perna e pé esquerdos dormentes.

Foi indicado cirurgia de descompressão da coluna lombar por via endoscópica. Inicialmente o convênio autorizou o procedimento. Porém, enviou autorização de material de fabricante distinto das 5 indicações do médico, nos quais ele não tem familiaridade e nem o hospital tem convênio.

Depois disso, houve nova autorização concedida, com material para o tipo de cirurgia que iria ser realizada.

A partir daí começou a saga do paciente. Depois de inúmeras ligações para o plano Amil, após dar entrada em processo judicial, com liminar concedida determinando prazo de 24h para o plano cumprir (intimação feita em 22/08/2025),até o momento nada foi feito pelo plano e nem pela Santa Casa. A família e amigos de Diogo já não sabem mais a quem apelar. Já identificaram um jogo de empurra da instituição filantrópica. Quanto mais tempo o paciente ficar internado, mais será cobrado do plano de saúde. Enquanto isso, o paciente implora pelo tratamento.

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