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Brasil cresce no segundo tempo e fura retranca do Chile no Maracanã; leia análise

Por Agência O Globo - 05/09/2025
Brasil cresce no segundo tempo e fura retranca do Chile no Maracanã; leia análise
Estêvão, Lucas Paquetá e Bruno Guimarães marcaram os gols da seleção. (Foto: Foto: Conmebol.)

Escalação com quatro atacantes, festa no Maracanã, Chile fragilizado... mas ainda eram Eliminatórias Sul-Americanas. Já classificado, o Brasil sofreu no primeiro tempo com a retranca dos visitantes, lanternas da competição. Mas um golaço de Estêvão no fim dos 45 minutos e iniciais e outros de Paquetá — em seu retorno à seleção brasileira — e Bruno Guimarães garantiram a justa vitória por 3 a 0 no último compromisso oficial da seleção no país antes da Copa do Mundo de 2026.

O atacante do Chelsea completou com uma meia bicicleta uma finalização de Raphinha defendida pelo goleiro Vigoroux já na reta final do primeiro tempo. A jogada nasceu em bela trama de João Pedro com Douglas Santos pela esquerda. Foi o primeiro gol de Estêvão pela seleção brasileira.

Foi uma das poucas vezes que a seleção conseguiu surpreender as linhas baixas do Chile na primeira etapa, que apostou no contra-ataque em praticamente toda a partida. Renovada, a seleção chilena tinha o atacante Aravena, do Grêmio, entre os poucos nomes amplamente conhecidos pelo torcedor brasileiro. Ainda na primeira etapa, Casemiro escapou de ser expulsão ao pisar na perna de um adversário, enquanto, alguns minutos antes, Maripán viu um vermelho exagerado ser retirado após consulta do árbitro Alexis Herrera ao monitor do VAR.

Grande aposta para a camisa 9 da seleção brasileira, João Pedro participou bem da construção, mas o ritmo de roubadas de bola e transição ofensiva não era suficiente para que o time de Carlo Ancelotti chegasse antes da recomposição chilena.

No segundo tempo, as mexidas do treinador surtiram rápido efeito. Principalmente a entrada de Luiz Henrique. O atacante do Zenit adicionou o toque de imprevisibilidade que faltava para desmontar a defesa de La Roja. Foi assim que driblou pela esquerda e cruzou para Lucas Paquetá completar, de cabeça, para o gol. De volta à seleção após longo afastamento e absolvição de acusações de manipulação na Inglaterra, o camisa 11 extravasou na comemoração.

Ainda houve tempo para Luiz Henrique, em meio aos vários testes de Ancelotti, mostrar que tem tudo para garantir sua vaga nesta reta final de preparação para a Copa. Em grande jogada, desta vez pela direita, tabelo com Bruno Guimarães, desmoralizou Paulo Díaz com drible curto e soltou uma bomba no travessão. No rebote, Guimarães empurrou para as redes e fechou o placar.

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