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Jornalista Marcelo Firmino lança dia 8 de novembro o livro Gato Gordo além do telhado na 11ª Biena

O livro traz a memória de um aprendiz no jornalismo nos tempos da ditadura militar

Por Assessoria 30/10/2025
Jornalista Marcelo Firmino lança dia 8 de novembro  o livro Gato Gordo além do telhado na 11ª Biena
Jornalista e seu livro. (Foto: Reprodução)

No próximo dia 8 de novembro será lançado na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, às 17h30m, o livro “Gato gordo além do telhado – Histórias de um aprendiz no jornalismo”, de autoria do jornalista Marcelo Firmino.

O livro conta histórias vividas pelo profissional em seu início de carreira no jornalismo alagoano, mas além disso resgata uma memória de lutas dos jornalistas alagoanos pela dignidade da categoria e a valorização profissional, desde os tempos mais duros da ditadura militar no País. O livro surgiu em meio a um projeto de incentivo da Secretaria de Comunicação do Estado de Alagoas (Secom).

Em seu livro, o jornalista, ao retratar a caminhada difícil de um aprendiz, destaca o surgimento de lideranças da categoria, a construção de uma entidade de classe – Sindicato dos Jornalistas – que foi referência para todo o País, bem como a conduta ética de seus líderes históricos, “como Freitas Neto e Dênis Agra, que nunca fugiram da luta na defesa do exercício profissional do jornalista, bem como da democracia no Brasil”.

O livro, com a coordenação editorial e a apresentação da jornalista Fátima Almeida, é prefaciado pelo ícone do jornalismo, Arthur Gondim, que destaca “lembranças que emocionam, em texto leve, narrativa suave e linguagem precisa”, com homenagens a profissionais que marcaram uma época difícil.

Mas, as histórias contadas por Firmino retratam ainda as experiências de foca nas redações e as adversidades enfrentas para conquistar o espaço, enquanto aprendiz na profissão. Além disso, ele pontua também o seu processo de formação enquanto ser vivente, em tempos de maior irmandade, desde o banco da escola na cidade de Paulo Jacinto, a sua terra natal.

Em suas memórias, o jornalista destaca que a caminhada na profissão, a partir das primeiras experiências vividas, se deu “numa época turva da vida brasileira, no enfrentamento ao regime de exceção, quando a censura e as ameaças rodeavam todos e quaisquer profissionais de comunicação, que ousassem contestar os generais de plantão, que instituíram a ditadura militar no País”.

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