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Preso, padrasto nega ter matado menino e disse que tentou fazer reanimação

O padrasto de Rhavy Abraão Alves de Lima, de 2 anos, criança que foi encontrada sem vida na última terça-feira (13), em Riacho Doce, em Maceió, negou participação na morte e disse ter tentado reanimar a criança.
Em depoimento, ele disse que acordou por volta das 9h30 pelo irmão mais velho do menino, alertando que a criança não estava acordando.
“Fui verificar e ele estava no chão, sem respirar. Tive que virá-lo e percebi que sua fisionomia estava alterada. Apoiei-o na cama, abri o casaco dele e comecei a fazer respiração boca a boca. Quando percebi que ele não reagiria, liguei imediatamente para a mãe dele, que estava na casa da irmã, depois de ter ido à academia. Nesse momento, ela tentou chamar um carro por aplicativo, mas estava demorando. Coincidentemente, uma viatura da PM passou e ela pediu ajuda aos policiais”, disse o homem.
A mãe da criança disse ter dado banho no menino na noite anterior e não localizou nenhum hematoma no corpo dele. Um perito verificou que a vítima apresentava uma mancha nas costas e, inicialmente, a suspeita era de que se tratava de um livro cadavérico.
Apesar disso, o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames e foi constatada uma lesão grave na coluna, que pode ter sido causada por golpe ou pisão e causou ruptura no fígado e hemorragia no abdômen.
Ao ser questionado sobre as lesões nas costas, o homem negou ter visto e disse que só reparou uma mancha roxa no lado direito da costela, afirmando que nunca agrediu o menino.
Ele foi preso em flagrante e, nesta quarta-feira (14), submetido a uma audiência de custódia, tendo a prisão preventiva decretada.