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Preso em Alagoas por sequestro de caminhoneiros já foi líder do PCC

Segundo o delegado João Marcelo, o suspeito possui uma ficha extensa e chegou a ser apontado como liderança do PCC em Alagoas.

Por Narciso Barone 21/08/2025
Preso em Alagoas por sequestro de caminhoneiros já foi líder do PCC
Preso em Alagoas por sequestro de caminhoneiros já foi líder do PCC (Foto: Print vídeo reprodução)
Narciso Barone - Redação SEO ON


Alaogas(AL) - A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (21), em Igaci (AL), um homem investigado por envolvimento no sequestro de caminhoneiros em São Paulo. De acordo com as autoridades, ele já foi um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A companheira dele também foi detida.

Histórico criminal do preso

Segundo o delegado João Marcelo, o suspeito possui uma ficha extensa e chegou a ser apontado como liderança do PCC em Alagoas. Ele já havia fugido do sistema prisional paulista em 2019 e foi recapturado no Paraguai, considerado reduto da facção. Após ser solto, voltou a praticar crimes.

Ainda de acordo com a investigação, o homem teria sido expulso do grupo criminoso, mas continuou atuando em esquemas de extorsão.

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Como funcionava o golpe

Para atrair as vítimas, o investigado utilizava a plataforma de fretes Fretebras, simulando ofertas de transporte de mercadorias nas proximidades do Aeroporto de Guarulhos (SP).

Quando o caminhoneiro chegava ao local combinado, era rendido por quatro comparsas do suspeito, levado a um cativeiro e obrigado a pagar resgate. Em um dos casos, a quadrilha pediu R$ 30 mil, recebeu R$ 25 mil e ainda roubou o caminhão, que depois foi recuperado pela polícia.

Avanço das investigações

O celular do homem foi apreendido para análise. A companheira também entrou na lista de investigados após a polícia identificar acessos à plataforma de fretes em seu aparelho.

Além do casal preso em Alagoas, outros dois membros da quadrilha foram capturados em São Paulo. O grupo responderá por extorsão mediante sequestro, crime que prevê pena de até 15 anos de prisão.

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