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Placar do julgamento de Bolsonaro no STF: Veja quantos votos faltam para condenação

Julgamento de Bolsonaro no STF tem placar de 2 a 1 pela condenação do ex-presidente e sete réus da trama golpista

Por Agência O Globo - 11/09/2025
Placar do julgamento de Bolsonaro no STF: Veja quantos votos faltam para condenação
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O placar do julgamento no está em 2 a 1 a favor da condenação de e aliados acusados de tentativa de golpe. A maioria será formada com três votos, e ainda restam os posicionamentos de e .

EM TEMPO REAL:

Veja horário do voto de Cármen Lúcia:

Placar do julgamento de Bolsonaro no STF

Placar do julgamento de Jair Bolsonaro no STF está em 2 a 1. e votaram pela condenação, enquanto divergiu dos posicionamentos dos colegas e votou pela absolvição do ex-presidente e outros envolvidos na trama golpista. Ainda restam os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Onde assistir ao julgamento de Bolsonaro no STF

A transmissão poderá ser acompanhada pelo canal de Youtube da TV Justiça, que pode ser acessado no link abaixo.

Bolsonaro vai ser preso se for condenado?

Caso sejam condenados, Bolsonaro e os demais réus

A depender do placar do julgamento, pode ocorrer uma segunda possibilidade de recurso, os embargos infringentes, que levariam a discussão para o plenário do STF. Eles só podem ser apresentados, no entanto, quando ocorrem dois votos pela absolvição do réu, o que é visto por aliados de Bolsonaro como cenário improvável de se concretizar.

Quantos dias vai durar o julgamento de Bolsonaro no STF?

Na primeira semana, as falas da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos advogados dos oito réus ocuparam as sessões iniciais do processo, nos dias 2 e 3 de setembro. Após , há ainda quatro dias reservados para o julgamento, em sete sessões.

Datas e horários do julgamento de Bolsonaro no STF

11 de setembro: 14h

12 de setembro: 9h

12 de setembro: 14h

Quem ainda falta votar no julgamento de Bolsonaro no STF?

Cármen Lúcia

O voto seguinte será o da atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Cármen Lúcia. A magistrada ingressou na Corte em 2006, indicada pelo presidente Lula durante seu primeiro mandato, e passou a integrar a Primeira Turma em 2021, após a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. Com a aposentadoria de Rosa Weber, ela é a única mulher do plenário na Corte hoje.

Cristiano Zanin

Atual presidente da Primeira Turma do STF, Zanin será o último a votar durante o julgamento de Bolsonaro e seus aliados. Nomeado ministro em 2023 por indicação do presidente Lula, a quem representava como advogado, Zanin ganhou notoriedade por sua atuação na defesa do petista em processos criminais desde 2013, especialmente durante a Operação Lava Jato.

Foi a partir de recursos elaborados por ele que as condenações de Lula foram anuladas, possibilitando sua candidatura nas eleições presidenciais. Sua indicação chegou a ser vista como uma escolha pessoal do presidente e gerou críticas sobre um possível alinhamento político à época.

Antes de assumir a defesa de Lula, Zanin não tinha experiência em direito penal. Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o ministro era especializado em Direito Processual e atuava em Direito Empresarial, especialmente em disputas complexas e grandes casos de recuperação judicial. Suas vitórias na defesa de Lula, consideradas difíceis de reverter, o projetaram como um dos principais nomes da advocacia brasileira.

Quem são os réus?

São réus no chamado "núcleo crucial" da ação, além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), outras sete pessoas: o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens; os ex-ministros Paulo Sérgio Nogueira, Anderson Torres, Braga Netto e Augusto Heleno; o deputado federal Alexandre Ramagem; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier.

Quais são os crimes?

De acordo com a acusação, os réus cometeram os crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do estado democrático de direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. A acusação contra Ramagem pelos dois últimos crimes foi suspensa por decisão da Câmara até o fim do mandato, por terem acontecido após a diplomação do parlamentar.