UE pressiona Apple, Google e Microsoft por falhas no combate a golpes financeiros online, diz jornal
Comissão irá investigar gigantes de tecnologia dos EUA sobre aplicativos e resultados de busca falsos e fraudes digitais

A (UE) irá investigar se , e estão falhando em combater fraudes financeiras online, em um movimento de intensificar a fiscalização da operação online de big techs em sues países, como informou o jornal Financial Times.
A chefe de tecnologia da UE, Henna Virkkunen, disse ao FT que as autoridades do bloco enviarão pedidos formais de informação às empresas americanas de tecnologia, e à plataforma de hospedagem Booking, com embasamento na Lei de Serviços Digitais (DSA), que prevê investigação formal e multas contra as empresas que não conseguirem conter veiculação de conteúdo ilegal e desinformação.
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"Vemos que cada vez mais ações criminosas estão ocorrendo online. Temos que garantir que as plataformas digitais realmente façam todos os esforços para detectar e prevenir esse tipo de conteúdo ilegal", disse Virkkunen ao jornal.
O anúncio da investigação ocorre em um momento de tensão entre o bloco e o presidente dos , , que , enquanto a UE defende a tributação das big techs.
A representante da UE deixou claro que as empresas serão analisadas individualmente, e não pelo país onde são sediadas. Segundo informações de Virkkunen ao FT, a investigação vai examinar como as empresas combatem aplicativos fraudulentos em suas lojas de app, como a Play Store, do Google, e a App Store, da Apple, além de resultados de busca falsos no Google e no Bing, da Microsoft, e anúncios falsos de hospedagem no Booking, o único da lista que possui sede na Europa.
Palavra dos especialistas:
A chefe de tecnologia da UE disse ao Financial Times que as perdas por fraudes online ultrapassam €4 bilhões anualmente em todo o bloco.
O FT procurou as empresas investigadas, mas o Google se recusou a comentar o anúncio da UE. Já o Microsoft e o Booking.com disseram que vão cooperar com a Comissão Europeia, enquanto a Apple informou ao jornal que ampliou "iniciativas antifraude" para garantir a segurança dos usuários e considerou as ameaças da UE como "equivocadas".
O bloco , por possível veiculação de conteúdos ilegais, além de analisar a venda de produtos das chinesas Temu e Shein, e a rede social X, de Elon Musk.