Além de ”Nem Catenga”, veja quais são os outros líderes do comando vermelho em Alagoas que estariam no RJ
                De acordo com as investigações do serviço de inteligência da segurança pública do Estado, as principais lideranças do Comando Vermelho (CV) em Alagoas vivem refugiadas nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. De lá, eles usam a infraestrutura do morro para dar ordens de assassinato, tráfico e roubos que afetam cidades como Maceió e Rio Largo.
O criminoso de maior destaque é José Emerson da Silva, o “Nem Catenga” (40 anos). Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL), ele é o chefe máximo do CV no estado, mas não pisa aqui há seis anos. Nem Catenga ostenta uma vida de luxo no Rio, controlando o “negócio” à distância, junto com outros comparsas, como o traficante “Zé Dirceu”.
Além dos líderes, a polícia aponta Núbia Taciana Freire da Silva, esposa de Nem Catenga, como a “Primeira-dama do Crime”. Ela deixou o papel de coadjuvante e se tornou a gestora de toda a rede. Usando sua aparência de pessoa comum, Núbia coordena transações, orienta “laranjas” (pessoas usadas para esconder bens) e comanda as empresas de fachada do grupo.

Núbia Taciana Freire da Silva e Nem CatengaOutro nome importante na lista é Kayo Nascimento de Magalhães, o “99” (ou “Cabra”), de 25 anos. Ele é a peça-chave para as ações criminosas na região metropolitana de Maceió e tem mandados de prisão por tráfico, homicídio e roubo. As autoridades seguem nas investigações, mas até o momento, a SSP-AL não informou se essas lideranças foram presas ou mortas na grande operação carioca.